Por Alex Felipe
Essa semana decidi de última hora falar sobre um disco do
eterno roqueiro Erasmo Carlos. O disco escolhido foi o ‘Sexo’ de 2011, que
seguindo a pegada de seu antecessor, Rock n’roll de 2009, porém com mais
baladas, traz ótimas canções do puro e genuíno rock n’roll.
Acostumado a cantar o amor, nesse disco, o Tremendão vai
além, com versos diretos e de pura poesia, quando o assunto é o sexo. ‘Kamasutra’,
parceria com Arnaldo Antunes, traz uma letra clara, onde cita toda uma relação
sexual, baseada no famoso livro indiano.
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Em ‘Roupa Suja’, mais uma parceria com o ex-Titãs, Erasmo
canta de forma direta: “E de mim, quer o quê? Ser feliz, ter prazer? Quer
gozar, quer sofrer? Me amar, me foder?”
De forma romântica, o disco nos apresenta ‘Apaixocólico
Anônimo’, uma linda canção de amor, que narra de forma poética o prazer pelo
sexo oral. Acompanhado de guitarras leves e um piano dando um tom suave, o
velho roqueiro embala os versos: “Jamais esqueci o gosto e o que provocou em
mim; Parecia que eu bebia tudo que você sentia; Vi fogos de artifício como o
céu de um vício; Me tentando, me levando...”
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“Seu irmão, seu patrão, seu bebê, sou seu homem mulher”, verso
da parceria do Tremendão com Adriana Calcanhotto, ‘Seu Homem Mulher’, mostra
que assim como em 1981, o homem continua dependente e carente da força da
mulher. A música ainda conta com a participação de Roberto Frejat nas
guitarras.
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Na sequência, ‘Santas Mulheres Santas’, é um culto, uma
adoração, a imagem da mulher. Uma ótima balada com uma bela instrumentalização
da Filhos da Judith, banda de apoio que há alguns anos já acompanha o velho
roqueiro.
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‘Vênus e Marte’, parceria com Nelson Motta, lembra muito a
fase setentista do cantor, com versos inspiradores, da maior escala do
romantismo: “Era pra ser mais um beijo, um capricho, um desejo, uma nova ilusão;
Era pra ser mais um round, mas eu fui ao chão”. No álbum, Nelson Motta ainda
assina ‘E Nem me Disse Adeus’.
O rock continua em boa pegada quando chega ‘O Rosto do Rei’
(Erasmo e Liminha) e a ótima ‘Sexo e Humor’, relembrando os velhos rock’s dos
anos 50.
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O disco encerra com a ótima - quiçá a melhor do disco - ‘Sexo
é Vida’. “Obrigado mãe, obrigado pai; O gozo do sexo de vocês, de mim não sai;
Se foi com amor foi melhor ainda; Trouxe o sentimento pra emoção da minha
vinda”. Destaque ainda para a bela arte de capa e pela produção
sempre impecável do velho Liminha. Diferente de seu parceiro de outrora, o gigante gentil, Erasmo
Carlos, é o mesmo rock n’roll de antes!
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Espero que gostem da matéria!
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